A Gol Linhas Aéreas publicou, no apagar das luzes de 2012, um fato relevante para os seus investidores anunciando que vai se “separar” do seu programa de relacionamentos, o Smiles, que agora será uma nova empresa e será transformada, em breve, numa sociedade anônima, com direito a pompa de IPO e tudo mais.
A GOL, empresa na qual eu me empolgava quando via seus planos e resultados, virou sinônimo de bagunça. A compra de empresas, como a VARIG, a própria Smiles e, mais recentemente, a Webjet, mostram como uma empresa não soube criar sinergias com as adquiridas. Lambanças atrás de lambanças, fizeram a GOL anunciar até a própria extinção da Webjet, como já havíamos comentado anteriormente no blog.
O marketing é o irmão mais novo da estratégia. Claro que tudo o que o irmão mais velho faz, influencia e muito o mais novo. A GOL vem perdendo terreno para as outras empresas aéreas, pois tem tido diversos problemas, advindo das suas adquiridas. Até a própria Webjet, que das poucas coisas que se orgulhavam era da pontualidade, perdeu de vez este diferencial. Agora o pior, na minha visão, é o arranho pesado na imagem que a empresa da família Constantino vem sofrendo. A qualidade percebida está comprometida! A confiança está comprometida! A lealdade do cliente está comprometida! E a maioria das coisas vem das decisões ruins e da falta de sinergia que os gerentes e executivos da GOL estão à frente.
Até quando? O caldo pode entornar ainda mais. E aí, não há marketing que resolva!